Normalmente, quem está com um problema de saúde procura um tratamento. Mas quando a pessoa não tem condições de tomar essa decisão, é correto que alguém decida por ela?
Toda a matéria legal vigente no Brasil referente às internações psiquiátricas está definida na Lei Federal nº 10.216/2001. Os regimes de internação – involuntária e compulsória – foram estabelecidos de acordo com o que rege o artigo 6º da referida lei, a saber: Art. 6º – internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.
São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:
I – internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;
II – internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro;
III – internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.
A internação compulsória é determinada por um Juiz de Direito e, no caso de menores de idade, por magistrados das Varas da Criança e do Adolescente.
As internações involuntárias são aquelas em que a família faz o pedido e, geralmente, os pacientes chegam às clínicas por equipes de empresas especializadas em remoção e resgate. Todavia, há muitos casos em que pacientes voluntários, por sentirem-se enganosamente prontos para deixar o tratamento, têm seu regime de tratamento convertido para o involuntário, sempre a pedido da família. Nesse caso, nos termos do artigo 8º, § 1º, a internação involuntária ou a conversão para o regime involuntário de tratamento deve ser comunicada ao Ministério Público, em até 72 horas. O mesmo procedimento deve ser realizado quando da alta do paciente involuntário. Atualmente, muitos juízes têm determinado que as Prefeituras ou os Estados assumam os tratamentos em clínicas particulares, mas não é o que temos visto.
A importância da família no processo de intervenção do dependente de álcool e drogas e de valor inestimável!!
A dependência química é uma doença considerada pela OMS como um transtorno mental (CID10) classificação internacional de Doenças que vai de (F10) a (F19). Segundo a Neurociência o uso abusivo de álcool e drogas danifica uma área do nosso cérebro chamado de córtex pré frontal – região responsável pelos pensamentos, sentimentos, e tomadas de decisões,por esse motivo-a maiorias dos Dependente Químico não consegue tomar essa decisão de Buscar um tratamento por si só porque o Cortex Pré Frontal está Fragmentada.
Quanto maior a exposição à droga, maior o desejo de acessá-la novamente levando o usuário a uma (compulsão) que quando ativada não consegue mais parar fazendo o usuário perder o controle do senso de limite capaz de fazer atrocidades cometendo várias insanidades para usar novamente colocando em risco sua própria vida e a vida de terceiros !!
As drogas causa em seus usuários um quadro mental muito alterado, e por isso os casos tendem a só piorar. Recuperar uma pessoa que se encontre nesse estado de saúde, é uma tarefa realmente muito complicada e nem sempre partirá do próprio sujeito, é ai que entra o importante papel da intervenção familiar. A intervenção familiar e muito importante pois pode salvar a vida do dependente químico quando a família admite que há um problema de saúde e que precisa buscar o tratamento já é um grande passo nesse processo de mudança!! A intervenção familiar ocorre através de um profissional da área de psicologia, que traz para a família orientações sobre o que é a dependência química, quais são as drogas, e os reais motivos que podem levar ao uso.
A família deve sempre buscar um especialista para a intervenção é muito importante a família estar bem preparada para este momento. É muito comum que a família ache que a dependência química é por falta de vergonha na cara ou coisas do tipo, o que não é correto. Dependência química e uma doença progressiva, crônica e fatal podendo levar a morte, mais que pode ser controlada com ajuda de profissionais! Entre em contato com a Getsêmani Capacita Temos uma equipe especializada na área da Dependência Química estamos prontos para ajudar famílias com esse problema.
